segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Quem LUTA não está sozinho,

 SOMOS TODOS PINHEIRINHO !!!

Como parte da campanha de solidariedade ao Pinheirinho, será feito nesta quinta feira um ato no calçadão de Londrina, somando-se ao ato nacional que ocorrerá em São José dos Campos para dizer não a brutalidade e truculência do Governo do estado de São Paulo e exigir a imediata desapropriação do terreno.

 O ato juntará juventude e trabalhadores que se indignaram com tamanha injustiça contra os moradores do bairro, que lá estavam a 8 anos construindo suas vidas e lutando por seus direitos. O Pinheirinho é um exemplo daquilo que acontece diariamente nas favelas do Rio de Janeiro, nas diversas ocupações de terras, com os quilombolas e outros movimentos sociais país a fora. Infelizmente é assim que são tratados os lutadores no Brasil, onde um problema social de habitação, como no caso do pinheirinho, é tratado com tiros de balas de borracha,armas de fogo, bombas de gás lacrimogêneo, e cassetetes à vontade.

 Ao contrário daqueles que pensam que o pinheirinho foi derrotado, somos aqueles que acreditamos que “temos em nós todos os sonhos do mundo” e que “quando morar é um privilégio, ocupar é um direito”. Temos o sonho e a certeza de que os trabalhadores não vão abaixar suas cabeças, nem ao PSDB de Alckmin e Cury, nem para seus comparsas como Naji Nahas que é “dono do terreno”.

 Nosso sonho e nossa luta é pra que tenhamos muitos Pinheirinhos pelo Brasil, pois nossa bandeira ficou ainda mais vermelha com o sangue de nossos companheiros, que apesar de muito tristes com as mortes, feridos e o descaso com as famílias, estamos imensamente convencidos de que a luta dos trabalhadores e dos povos oprimidos triunfarão sobre tanta tirania e injustiça.

TODO APOIO AOS MORADORES DO PINHEIRINHO !!!

Todos ao ato de solidariedade ao pinheirinho no calçadão de Londrina!!!

data: 02/02/2012
horário: 12:00h

PSTU - Londrina

sábado, 28 de janeiro de 2012

O assassino Alckmin ensaia um recuo parcial

DIREÇÃO NACIONAL DO PSTU


O governo Alckmin está sofrendo um desgaste muito maior do que imaginava por seu ataque assassino contra os moradores do Pinheirinho. Neste momento, uma onda de indignação comove o país com as imagens da violência policial contra os moradores e a derrubada de suas casas. A truculência da polícia de Alckmin se soma à absoluta falta de proposta de encaminhamento para os moradores desalojados. O ataque da polícia foi minuciosamente planejado, mas o governo não tinha nenhum plano sobre o que fazer com duas mil famílias sem-teto.

O movimento de repúdio se espalhou em atos contra o PSDB em todo o país. Neles, uma ampla unidade de ação se expressou, incluindo entidades de todas as colorações políticas, juristas, intelectuais, artistas. Vídeos da violência policial correm o mundo. Uma dupla de cineastas, ao receber um prêmio do governo de estado, leu um manifesto de repúdio à ação da polícia, demonstrando enorme coragem. Juristas fizeram manifesto de denuncia à OEA. Uma relatora da ONU para habitação repudiou o despejo.

Seguramente o PSDB deve estar vendo o desgaste nas pesquisas de opinião, e que as coisas não evoluíram como previam. Então, os assassinos Alckmin e o prefeito Eduardo Cury anunciaram um plano de emergência habitacional para São José dos Campos (SP) em que prometem 5000 moradias, incluindo 1100 apartamentos para os moradores do Pinheirinho, além do aluguel social de R$ 500 por seis meses.

Trata-se de um recuo parcial do governo Alckmin. Os apartamentos seriam construídos em 18 meses em terrenos bem distantes- Putin e Alto de Santana- e em número insuficiente para abrigar os desalojados. Além disso, querem manter o controle policial de tudo, mantendo a repressão sobre o movimento. No momento do anúncio de Alckmin, os moradores desalojados continuavam confinados em locais sob a mira de policiais com escopetas. Os assassinos do PSDB querem evitar a carapuça de barbárie social que já está sobre suas cabeças.

Os moradores exigem que todos os desalojados sejam incorporados e que as casas sejam construídas no terreno do Pinheirinho. Querem também que seja o próprio movimento do Pinheirinho que controle todo esse processo. Que sejam punidos os responsáveis pela repressão brutal ocorrida, e se investigue a situação dos feridos e desaparecidos no confronto.

Dilma: desaproprie o terreno do Pinheirinho
Enquanto isso, a presidenta Dilma Roussef declarava em Porto Alegre que a ação do PSDB em São José foi uma “barbárie”. Era uma resposta à mobilização em repúdio contra a violência policial no Pinheirinho que esteve presente em todo o Fórum Social Mundial que se realiza nessa cidade, inclusive em frente ao hotel em que ela se hospedava.

Infelizmente, logo depois disse, segundo a imprensa, que: “apesar de discordar do que ocorreu, o governo federal não tem muito o que fazer, pois respeita as demais autoridades – no caso, o governo de São Paulo e a prefeitura de São José dos Campos, ambos comandados pelo PSDB, e a Justiça paulista.”

A maioria dos trabalhadores do país, inclusive dos moradores do Pinheirinho, votou em Dilma para presidente na esperança de ter um aliado no poder. Hoje Dilma é presidente e dispõe de duas enormes forças em suas mãos. A primeira é o poder de Estado, superior ao de qualquer governador e prefeito do país. A segunda é o apoio popular que segue sendo muito grande no término de seu primeiro ano de mandato.

O governador Alckmin e o prefeito Eduardo Cury agiram em claro apoio ao bandido Naji Nahas, impondo a “barbárie” no Pinheirinho. Os moradores do Pinheirinho esperam uma resposta do governo Dilma que deveria se traduzir numa ação clara: a desapropriação do terreno para resolver o problema social das famílias desalojadas.

A presidente tem o instrumento jurídico para tomar essa iniciativa, que é a desapropriação. O governo possuiu esta prerrogativa declarando-as áreas de interesse social. Tem, inclusive, argumentos claros porque a empresa de Nahas, proprietária do terreno, deve R$ 16 milhões só de impostos. Seus credores hoje são os governos. Na verdade, Nahas grilou esse terreno, e até mesmo essa “propriedade” é fraudulenta.

A desapropriação só desagradaria os ricos e poderosos, mas teria um enorme apoio popular, não só em São José dos Campos, mas em todo o país. Portanto, acreditamos que basta vontade política para realizar a desapropriação. Não se pode manter “respeitar” o assassino Alckmin, depois do que foi feito. Não é possível deixar a direita agir impunemente e apenas fazer declarações. É um precedente que não podemos permitir.

Esperamos que seja esse o sentido das declarações de representantes do Ministério das Cidades que na próxima semana verificarão áreas de São José que não tenham utilidade pública e pertençam à União, e que poderão ser destinadas aos ex-moradores da comunidade Pinheirinho.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ato em defesa do Pinheirinho conta com cerca de 150 pessoas em Maringá

Como parte da campanha nacional em solidariedade à Ocupação do Pinheirinho, hoje, cerca de 150 pessoas marcharam no terminal urbano da cidade, principal ponto de referência dos trabalhadores de Maringá.
O ato contou com a presença de várias entidades, dentre elas a CSP-CONLUTAS, INTERSIDICAL, MST, DCE-UEM, ANEL, Sindicato dos Docentes da UEM (SESDUEM/ANDES) e de diversos partidos políticos, tais como PSTU, PCB, PSOL e PT.

                                           Ato envolveu diversas entidades e partidos políticos.

Nas intervenções políticas, foi denunciada à população de Maringá a violenta desocupação promovida pelo PSDB e pela polícia Militar de São Paulo. “O que está acontecendo em São José dos Campos é um massacre do governo Alkimin sobre a população pobre da cidade. Ali estão trabalhadores que construíram suas casas com o dinheiro de seu trabalho", disse Rodrigo Tomazini, presidente do PSTU de Sarandi.

Já Claudio Timossi, do Movimento dos Trabalhadores por Moradia - MTM, lembrou que o governo Dilma deve agir de maneira efetiva para o desfecho dessa situação e cobrou uma atuação rápida em defesa desses trabalhadores: "Dilma é a presidente do Brasil e tem o dever de se pronunciar imediatamente a favor desses trabalhadores e tomar medidas que resolvam essas situação, como a desapropriação do terreno e imediato repasse aos moradores do Pinheirinho".

Após as falas, os manifestantes saíram em passeata pelo terminal urbano da cidade entoando palavras de ordem como: " O Pinheirinho, pode lutar, que Maringá vai apoiar" e

                                Manifestantes cantam palavras de ordem em defesa do Pinheirinho

Seguimos atentos a qualquer nova intervenção da Polícia e do Governo tucano de Alkimin sobre a população do Pinheirinho e dispostos a lutar ainda mais para que os moradores do Pinheirinho saiam vitoriosos e o terreno da massa falida Selecta seja desapropriado pelo governo e devolvido aos seus moradores.

* Pela imediata desapropriação do Pinheirinho;
* Por um imediato programa habitacional aos moradores do Pinheirinho;
* Por uma abertura de investigação sobre todos os desaparecidos do pinheirinho;

O Pinheirinho é do povo! -- crônicas do terrorismo do Estado

Alckmin suja as mãos de sangue: PM massacra moradores do Pinheirinho

É preciso intensificar as ações de solidariedade e realizar protestos em todo o país. O governo do PSDB deve pagar pelo seu crime! Exigimos do governo federal a desapropriação do terreno.


O massacre que aconteceu no Pinheirinho, neste domingo, dia 22, é de responsabilidade total do governador Geraldo Alckmin. Toda a criminosa decisão foi tomada diretamente pelo governador do PSDB. A ação foi claramente um absurdo jurídico, pois passou por cima da orientação do Tribunal de Justiça Federal que, na última sexta-feira, mandou suspender a desocupação. Mesmo assim, o governo do PSDB jogou a tropa de choque da Polícia Militar para expulsar brutalmente os trabalhadores pobres do Pinheirinho de suas casas.

A prefeitura e o governo do estado se aproveitaram da trégua determinada pela justiça federal para atacar o movimento de surpresa num domingo pela manhã. A invasão ocorreu por volta das 6h da manhã, com helicópteros, blindados, armas de fogo, bombas de gás e pimenta e, no mínimo, 2 mil homens vindos de 33 municípios.
Para o prefeito Cury os pobres não podem morar no Pinheirinho porque a ocupação, que ocorreu há mais de oito anos, fica próxima a bairros de privilegiados da cidade. O PSDB odeia os pobres e protege os ricos!

A prefeitura do PSDB, o governo Alckmin e a PM querem evitar ao máximo a divulgação do número de vítima da desocupação. Querem passar a imagem de uma reintegração “tranquila”. No entanto, o que ocorreu no Pinheirinho foi um massacre apoiado por um gigantesco aparato de segurança, que passou por cima de tudo, até de um mandato judicial federal.

Durante a ação, muitos moradores exibiam seus ferimentos causados pelos disparos de bala de borracha.  Há inúmeros relatos de agressão policial contra idosos, mulheres e até deficientes físicos. A polícia reprimiu os moradores de forma indiscriminada. Inúmeras mães denunciam que foram impedidas pela polícia de pegar os próprios filhos dentro da ocupação. “A gente está aqui é para o ver o bagulho ficar louco” , respondeu um soldados aos apelos de uma das mães”.

Dentro das tendas montadas pela prefeitura para abrigar os moradores, a Guarda Civil reprimiu com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha os moradores, boa parte deles mulheres e crianças, que estavam no local.

A ação militar lembrou a típica política dos governos do PSDB que, diante de graves problemas sociais, jogam suas tropas para massacrar o povo pobre e trabalhador. Foi assim, durante o governo FHC, na ocasião do massacre dos trabalhadores sem terras, em Eldorado dos Carajás (PA), quando 19 trabalhadores rurais morreram. Também foi assim no o massacre de Corumbiara, quando 12 camponeses foram assassinados.

A velha política do PSDB se repete no Pinheirinho e agora o sangue escorre das mãos de Geraldo Alckmin. O prefeito Eduardo Cury, também do PSDB, é responsável por sua negligência criminosa desde o início e recusa em negociar inclusive com o governo federal. A juíza Márcia Loureiro também é responsável, pois foi quem ordenou diretamente o massacre e manteve uma intransigência cruel.

Neste momento, é fundamental que o governo federal da presidente Dilma Rousseff se manifeste e intervenha no conflito. Exigimos do governo federal desaproprie o terreno do bandido Naji Nahas para que as famílias pobres do Pinheirinho possam continuar morando em suas casas. O terreno deve ser dos dos trabalhadores e não de um criminosos condenado por corrupção e lavagem de dinheiro!

Também apelamos para a solidariedade aos moradores do Pinheirinho, que precisam de todo o apoio de todos e todas, sejam ativistas, personalidades, políticos ou artistas. Por isso, apelamos para que as organizações dos trabalhadores convoquem atos e protestos de ruas, em todas as cidades do país, para denunciar o massacre de Geraldo Alckmin. Vamos ocupar a praças e realizar protestos contra a ação criminosa do PSDB.

É preciso intensificar as ações de solidariedade em todo o país. O governo do PSDB deve pagar pelo seu crime!