segunda-feira, 31 de maio de 2010

PRÉ-CANDIDATURA DO PSTU NO ESTADO É NOVAMENTE VEICULADA PELO JORNAL "O ESTADO DO PARANÁ"

Pequenos partidos já estão com candidaturas definidas

Elizabete Castro e Roger Pereira

Entre os pequenos partidos que vão disputar a sucessão estadual no Paraná, não há intrincadas composições em curso. Nem indecisão. Quatro partidos já confirmaram candidaturas próprias.

Menos conhecidos dos eleitores, mas já anunciados pelos seus partidos estão o advogado Lineu Tomass, o ex-vereador Paulo Salamuni, o advogado maringaense Avanílson Araújo e o funcionário público federal Luiz Felipe Bergmann.

Tomass é o pré-candidato do PMN e já sabe como irá tentar fisgar a simpatia e o voto do eleitor. “Tem partido grande com candidato pequeno, eu sou o candidato grande em partido pequeno. O povo não acredita em partidos, acredita nos candidatos, mesmo porque, partidos políticos no Brasil não cumprem uma vírgula de seu programa”, declarou.

Salamuni concorrerá pelo PV e acha que a candidatura da senadora Marina Silva à presidência da República tem popularidade suficiente para alavancar as candidaturas do partido em todos os estados.

“Hoje temos três candidatos a presidência. O José Serra, que é quase do tamanho do PSDB. A Dilma Rousseff, que é menor que o PT. E a Marina, que é maior que o PV. Temos que aproveitar do prestígio da Marina para chegar aos eleitores paranaenses”, afirma.

Avanílson Araújo foi o escolhido pelo PSTU para a disputa. Ex-advogado do MST e responsável pelo relatório de cassação do ex-prefeito de Sarandi Milton Martini (PP), Araújo é pré-candidato após o insucesso da chapa única da frente de esquerda, com PSTU, PSOL e PCB.

Com poucos recursos e tempo mínimo no rádio e TV, Araújo diz que fará campanha “nos canteiros de obra, no chão das fábricas e nas escolas”. Luiz Felipe Bergmann é o pré-candidato do PSOL.

Ele acha que a campanha não será fácil já que o PSOL perdeu o chamariz, a ex-candidata a presidente Heloisa Helena, que agora irá disputar uma vaga no Senado por Alagoas.

Como pré-candidato a presidente está um dos ex-fundadores do PT Plínio de Arruda Sampaio. “Não desprezamos a eleição de parlamentares, mas a prioridade é o projeto nacional e o discurso socialista. Mas é importante fincar o pé na Câmara e na Assembleia. Aqui no Paraná, com a crise da Assembleia e o PT indo para a direita, com o Osmar Dias, abrirá espaço para renovação e há chance de eleger um deputado de esquerda”, disse.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ENTREVISTA DO ZÉ MARIA NA GAZETA DO POVO

“Defendemos a estatização das grandes indústrias”
Zé Maria, pré-candidato à Presidência pelo PSTU


O que o diferencia dos demais candidatos?

As três candidaturas postas [Dilma, Serra e Marina] representam o mesmo modelo econômico. É a continuidade do que está aí. A Dilma representaria a continuidade do governo Lula, que aplicou o mesmo modelo econômico do PSDB. Portanto, se o Serra ganhar a eleição, vai fazer a mesma coisa que o Lula está fazendo. A Marina Silva explica que quer apresentar um projeto focado na defesa do meio ambiente, mas não pode falar a sério em meio ambiente. A Marina era governo [ela foi ministra do Meio Ambiente de Lula] quando foi apresentado o loteamento da Amazônia, a Lei dos Transgênicos, quando foi aprovada a transposição do Rio São Francisco. Se essas candidaturas representam uma continuidade, nós queremos uma proposta de mudança para o país. Obviamente, não queremos a volta da direita com o Serra, mas também achamos que o governo Lula não fez o que tinha de fazer. Veja que ele tem repetido inúmeras vezes que os empresários, nunca na história do país, ganharam tanto dinheiro. E isso é verdade. As empresas dizem que aumentaram sua rentabilidade em 400% no governo Lula. Teve banco que aumentou sua rentabilidade em 850%. Isso é resultado de uma política que não beneficiou os trabalhadores.

Esses resultados das empresas são necessariamente ruins?

A questão é a seguinte: o presidente Lula gosta de dizer que melhorou a vida de milhões de pessoas com o Bolsa Família. Isso deveria orgulhar o governo? Nós achamos que deveria envergonhar o governo. Porque o nosso país tem recursos para assegurar para essas famílias empregos, salário digno, moradia, direitos. Mas o que o estado destina para essas pessoas? Uma mesada de R$ 90 a R$ 130 por mês. O que nós achamos? Que tudo é muito pouco diante daquilo que o país pode fazer. É pouco o aumento do salário mínimo. Se as empresas aumentaram a rentabilidade em 400%, por que o salário mínimo não aumentou em 400%?

A reforma agrária seria uma prioridade no seu governo?

Faremos a nacionalização da terra e a distribuição dela para quem quiser trabalhar e produzir alimentos. Precisamos de uma reforma agrária de verdade. Vamos expropriar o agronegócio e distribuir a terra para quem quer trabalhar.

O senhor também defende a estatização de empresas?

Em primeiro lugar a terra, os recursos naturias, o petróleo. É preciso reestatizar totalmente a Petrobras. A mesma coisa em relação às grandes indústrias e grupos econômicos, em particular as transnacionais. A capacidade produtiva dessas empresas precisa estar a serviço do povo. Defendemos a estatização das grandes indústrias. Queremos acabar com as relações que subordinam o Brasil ao capital internacional. O governo está dizendo que não tem recuros para reajustar aposentadorias acima de 7,7%. O ministro do Planejamento [Paulo Bernardo] chegou a dizer que o país iria quebrar. Se isso quebra o Brasil, por que esse aumento que foi dado nos juros não quebra o país? O governo prefere destinar os recursos para os bancos e não para os aposentados. Achamos que temos de parar de pagar a dívida interna e externa e redirecionar esses recurosos.
ATO LANÇA AS PRÉ-CANDIDATURAS DO PSTU NO PARANÁ
 
No último dia 19 ocorreu em Curitiba o lançamento das pré-candidaturas do PSTU no Estado do Paraná. O ato de lançamento contou com a presença do pré-candidato ao governo do Estado Avanilson Araújo, advogado e presidente do Partido em Maringá.

As atividades dos pré-candidatos começaram logo pela manhã do dia participando de um ato na frente da Assembléia Legislativa. No decorrer do ato houve falas no carro de som pela Conlutas-PR de Mariane de Siqueira, nossa pré-candidata à Deputada Federal, pela Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre (ANEL), da companheira Bruna, uma fala do companheiro Timossi pelo Movimento de Moradia - Conlutas Sarandi, além de duas falas do pré-candidato ao governo Avanilson.

Durante a parte da tarde, os pré-candidatos em conjunto com a coordenação de campanha visitaram os órgãos de imprensa que culminou em nossa participação nos dois debates entre candidatos ao governo do Estado a ser realizado pela TV Bandeirantes.
Por fim, e não menos importante, a noite foi realizado o ato de lançamento das pré-candidaturas no Sindicato dos Engenheiros (SENGE). O ato foi marcado pela apresentação dos pré-candidatos Avanilson  ao governo do Estado, Mariane, militante da Conlutas na Oposição da APP Sindicato que irá concorrer a Deputada Federal e Claudia Moraes, militante da ANEL e da juventude do PSTU que irá concorrer a Deputada Estadual.
Dentre os temas centrais de discussão estava qual a importância de um programa socialista para os trabalhadores e juventude que o PSTU irá expressar nessas pré-candidaturas.

Como exposto ao jornal O Estado do Paraná: “Vamos lembrar que o presidente Lula fez a política Econômica do José Alencar, um empresário, que o governo Requião era contra as privatizações mas só ficou com 30% das ações da Copel, que o PT quer apoiar um candidato de direita no Estado, e que a Marina Silva (PV) terá como vice empresário que patenteou recursos naturais das florestas brasileiras”, disse. Com poucos recursos e tempo mínimo no rádio e TV, Araújo diz que fará campanha “nos canteiros de obra, no chão das fábricas e nas escolas”.

Venha com o PSTU construir pré-candidaturas socialistas para os trabalhadores e juventude.
Clique na figura abaixo para ler a carta de lançamento das pré-candidaturas no Paraná:

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O que a crise europeia tem a ver com o Brasil?

Editorial do Opinião Socialista Nº 404


A crise econômica e a greve geral na Grécia se transformaram num símbolo mundial. A propaganda enganosa do fim da crise começa a se enfraquecer. O horizonte volta a se encher de nuvens carregadas. Um novo momento da crise já atingiu a Europa.

O novo pacote de quase um trilhão de dólares articulado pelos países imperialistas deu um alívio momentâneo. Voltamos à montanha russa de 2008, em que esse tipo de pacote gerava euforia nas bolsas, que durava uma ou duas semanas, para ceder lugar a novas crises. O problema de fundo é que a crise não foi superada, e as medidas parciais do imperialismo só agravam as contradições.

Por outro lado, a resposta dos trabalhadores gregos, com três greves gerais e a maior mobilização em 30 anos, indica uma mudança muito importante em relação a 2008 e 2009. Naquele momento, a dimensão dos ataques da patronal não correspondia ao tamanho das lutas dos trabalhadores. Acuados pela ofensiva da patronal e a ameaça do desemprego, o proletariado reagiu de maneira limitada. Agora os gregos estão abrindo claramente a possibilidade de derrotar o pacote do governo. Mais ainda, estão dando um exemplo que pode acabar sendo seguido pelos trabalhadores europeus, em resposta aos planos de austeridade que os governos querem impor.

E o que isso tem a ver com o Brasil?
Tudo. O Brasil refletiu o início da crise passada de forma imediata. Ainda no primeiro trimestre de 2008, o país entrou em recessão, acompanhando a dinâmica internacional. Isso prova que, ao contrário do que Lula afirma, o Brasil não está imunizado contra a crise.

O país escapou de uma crise bem maior pela recuperação internacional no início de 2009 e por ter um mercado interno importante. Mas agora, no caso de uma nova crise, a gravidade de seus reflexos no Brasil poderia ser bem maior. A economia brasileira está completamente aberta para o mercado mundial e depende das decisões de investimentos das multinacionais aqui instaladas. Quem definiu os prazos da recuperação da economia brasileira não foi o governo Lula, mas as indústrias automobilísticas com seus planos de investimentos, ou a Vale com sua aposta na manutenção do crescimento chinês. Se o novo momento da crise for maior e mais duradouro que o de 2008, o Brasil poderá ser mais duramente afetado, caso as multinacionais mudem seus planos.

Para a sorte de Lula, o mais provável é que essa crise não atinja com força o Brasil de imediato, antes das eleições de outubro. Os dados da economia ainda apontam crescimento, que deve continuar em 2010. Já deve haver alguns reflexos de imediato, com a limitação de fluxos de investimentos no país e fuga de capitais especulativos. No entanto, está claro que a crise atingirá o país no mandato do presidente a ser eleito em outubro.

Pode ser que a postura do governo, querendo evitar de todas as maneiras o fim do fator previdenciário para as aposentadorias do INSS, já seja uma sinalização da futura crise. Tanto o governo quanto a oposição burguesa têm de se mover com uma preocupação dupla: evitar um desgaste eleitoral, mas não deixar que a situação econômica escape do controle.

É por isso que os trabalhadores e jovens deste país devem se somar às lutas concretas como a atual em defesa da aposentadoria, contra o possível veto de Lula ao fim do fator previdenciário. Ou ainda contra o Senado, que pode adiar a votação da matéria até depois das eleições.

Mas também é necessário apontar uma alternativa socialista dos trabalhadores, que dê uma resposta diferente para a crise. Uma resposta distinta às de Lula-Dilma, Serra-FHC e Marina Silva, que têm o mesmo programa para a economia brasileira. Zé Maria, pré-candidato a presidente pelo PSTU, está apresentando um programa que aponta a ruptura com o imperialismo e o não pagamento das dívidas interna e externa, como forma de evitar os efeitos da crise econômica sobre o país.
Chamado para a reunião pela construção do Colégio Estadualdo Parque Alvamar II

Diversas entidades, dentre elas o Grêmio Estudantil do Colégio Panorama, as associações de moradores do Parque Alvamar I, do Parque Alvamar II, do Jardim Panorama e Independência, estão chamando uma reunião para o dia 26 de maio, às 20 horas, na Escola Municipal Machado de Assis.
O Governo do Paraná vem enrolando a população a anos, prometendo a construção desse colégio. 

Até agora somente promessas. Após a confirmação por Requião e Pessuti, agora o governo diz que não há verbas e por conta disso o colégio não será construído. A pergunta é: se a arrecadação do Estado do Paraná cresceu, onde está o dinheiro?

A situação é tão caótica que o Colégio Estadual do Jardim Panorama está superlotado, tendo que cerca de 150 alunos irem estudar a mais de 5 km, em uma faculdade particular, alugada pelo governo. Enquanto a educação estadual está abandonada, os empresários da educação ainda faturam dinheiro com aluguéis.

Pra piorar, as condições em que esses estudantes são transportados são as piores possíveis. Os ônibus disponibilizados pela prefeitura são verdadeiras sucatas, que põem em risco a vida das  crianças. Alguns faltando vidros, bancos estragados, sem cinto de segurança e pior, a possibilidade de ocorrer acidentes (já houve um e por muita sorte, apenas ferimentos leves).

A hora é de irmos à luta

Não dá mais para aguentar essa situação. Sabemos que por parte do governo, só virão promoessas. È por isso que nessa reunião estaremos propondo manifestações com trancamento de rodovias e ocupação do núcleo de educação. Os trabalhadores de Sarandi merecem respeito!!! Vamos dar um basta nessa situação.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Nova Greve Geral na Grécia

Uma nova greve geral paralisou a Grécia. Vôos cancelados, canais de televisão fora do ar, serviços públicos parados muita gente na rua. Estima-se que somente na capital Atenas, 200 mil pessoas foram às ruas.

O motivo é o plano de ajustes fiscais votados pelo governo em troca de um empréstimo para salvar o país da crise econômica. O ajuste fiscal trará desemprego, demissões de funcionários públicos, queda brusca de salários e privatizações. Tudo isso revoltou a população que foi às ruas e entrou em confronto com a polícia.



ato público em Atenas


As mobilizações e atos de rua não param e a população promete não abandonar a luta enquanto não forem derrotados os planos da burguesia. Por outro lado, as autoridades - sem moral alguma por conta da corrupção - clamam por toda a repressão policial.


repressão policial


A Crise econômica não acabou

Contrariando aqueles que suistentam a teoria de que o pior já passou e o capitalismo saiu ileso de mais uma crise econômica, os acontecimentos da Grécia, pelo contrário, trazem mais dúvidas sobre o futuro. Outros países europeus como a Espanha e a Itália correm sério risco de quebrarem e suas econômias em queda livre arrastarem a Europa para uma grande crise. Por conta dessas desconfianças, as bolsas de valores do mundo todo estão apresentando fortes quedas nos últimos dias.

Os trabalhadores precisdam ir à luta e defender os seus direitos

Em momentos de crise, somente a luta dos trabalhadores exigindo que os patrões paguem pela crise que criaram, pode evitar mais retirada de direitos. Nesses momentos os patrões intensificam ainda mais a retirada de direitos, o arrocho salarial e a intensidade dos trabalhos. As ajudas de organismos internacionais sempre exigem uma contrapartida, extremamente danosa aos trabalhadores. A Grécia é somente o início e a luta deve ser internacional dos trabalhadores contra o sistema que os explora.


ato na Grécia








quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fundada Central de Apoio à População Trabalhadora - CAP

Nesse último sábado (1º de maio) mais de 200 pessoas participaram da fundação da Central de Apoio à População Trabalhadora - CAP, na cidade de Sarandi. A partir de agora, a população de Sarandi terá em suas mãos mais uma ferramenta de luta.

Vários participasntes utilizaram o micorfone, entre eles Claudio Timóssi, do Movimento dos Trablahadores por Moradia que ressaltou a importância das lutas dos trabalhadores para a conquista de seus direitos. " A partir de agora, teremos uma entidade independente dos patrões e governos e de luta", defendeu.

Já Cleber, presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual do Jardim Panorama ressaltou a importância da participação da juventude nas lutas dos trabalhadores e do povo pobre. " Se antes todos olhavam a juventude de Sarandi como bandidos, hoje temos uma juventude consciente e responsável, na luta por seus direitos.

 Rodrigo Tomazini, presidente do PSTU de Sarandi e da oposição da APP-sindicato falou pela Conlutas e enfatizou a necessidade de uma feramenta que unifique movimentos sindicais, movimentos populares, juventude e movimento contra opressões. "Nós da Conlutas defendemos uma experiência que seja superior à forma de organização da falida CUT. Defendemos a união de todos os explorados em uma só central, para caminharmos cada vez mais forte na luta pelo socialismo".

O professor Ivan Bernardo de Paranavaí, saudou o evento e disse estar pronto para construir essa ferramenta em Paranavaí.

Foi aprovada uma carta de princípios e a luta específica por três ítens, inicialmente:

1- Moradia;
2- Saúde;
3- Pavimentação das ruas.

Ao final, foi montada uma comissão diretiva que atuará na organização da nova entidade  e aprovado um ato em frente à prefeitura para o dia 06 de maio para cobrar moradia do prefeito.