Policiais são condenados a seis anos de prisão por homicídio
Dois policiais de Maringá assassinaram em 2004 um jovem de 21 anos que havia cometido um assalto. O júri popular demorou cerca de 16 horas. Os réus podem cumprir a pena em semiaberto
25/08/2011 | 08:11 | atualizado em 25/08/2011 às 09:34 | Fábio Guillen
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O júri popular dos dois policiais militares de Maringá acusados do homicídio de um jovem de 21 anos, em 2004, no Conjunto Santa Felicidade, terminou por volta das 23h50 de quarta-feira (24). Willian Motta e Hélio Reis foram condenados a seis anos de prisão a serem cumpridos em regime semiaberto. Depois de aproximadamente 16 horas de júri, por quatro votos a três, eles foram condenados por homicídio simples.
“Maringá não tem colônia penal para que eles cumpram a pena em semiaberto. Nesse caso, cabe agora ao juiz decidir como executar a pena aos dois. É uma vitória importante pela grande dificuldade que se tem de levar casos como estes até o final”, disse o advogado da família da vítima, Avanilson Alves Araújo.
Rodrigo Aparecido Sales Rodrigues, 21 anos, foi morto após ter cometido um assalto. Os policiais alegaram que houve troca de tiros e que agiram em legítima defesa. No entanto, o Ministério Público (MP) defende que o jovem estaria desarmado, sendo baleado embaixo de uma cama, sem chance de reagir.
Além de serem acusados pelo homicídio, os dois PMs também foram acusados de fraude processual, por terem colocado uma arma de fogo ao lado do corpo para simular reação.
Os policiais ainda podem recorrer da sentença. O advogado dos réus informou à Gazeta Maringá que recorrerá da decisão. "Queremos que os dois sejam absolvidos pela justiça. Os dois continuarão trabalhando normalmente por se tratar de uma sentença não definitiva", disse o advogado Israel Battista de Mourão.
“Maringá não tem colônia penal para que eles cumpram a pena em semiaberto. Nesse caso, cabe agora ao juiz decidir como executar a pena aos dois. É uma vitória importante pela grande dificuldade que se tem de levar casos como estes até o final”, disse o advogado da família da vítima, Avanilson Alves Araújo.
Rodrigo Aparecido Sales Rodrigues, 21 anos, foi morto após ter cometido um assalto. Os policiais alegaram que houve troca de tiros e que agiram em legítima defesa. No entanto, o Ministério Público (MP) defende que o jovem estaria desarmado, sendo baleado embaixo de uma cama, sem chance de reagir.
Além de serem acusados pelo homicídio, os dois PMs também foram acusados de fraude processual, por terem colocado uma arma de fogo ao lado do corpo para simular reação.
Os policiais ainda podem recorrer da sentença. O advogado dos réus informou à Gazeta Maringá que recorrerá da decisão. "Queremos que os dois sejam absolvidos pela justiça. Os dois continuarão trabalhando normalmente por se tratar de uma sentença não definitiva", disse o advogado Israel Battista de Mourão.
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