Militantes do PSTU aprovam alterações nos nomes dos candidatos às
próximas eleições municipais. A convenção indicou Bruno Coga como pré-candidato a vice-prefeito e manteve Mônica Almeida como pré-candidata à
vereadora. Alex Raval, no entanto, abre mão da candidatura para fortalecer a
campanha da Frente de Esquerda na juventude.
Em convenção eleitoral realizada
ontem, 26 de junho, o PSTU de Maringá anunciou oficialmente as candidaturas
de Bruno Coga a Vice-Prefeito e Mônica Almeida à Vereadora. De acordo com
avaliação da militância, a unidade entre a juventude lutadora e um trabalhador
pode fortalecer a campanha e impulsionar a construção de uma Maringá para os trabalhadores.
Hoje, a juventude possui um
destacado papel nas lutas na Europa e Oriente Médio. No Brasil não é diferente,
a começar pelas greves nas universidades federais que já dura mais de um mês.
Por outro lado, estas lutas só tem sido possíveis pela unidade da juventude com
os trabalhadores. É da experiência nas lutas e nas ruas que queremos apresentar
nosso programa de governo.
Uma Maringá para os trabalhadores...

Diferente dos demais partidos,
apresentaremos um programa socialista aos trabalhadores e à população de
Maringá. Tomaremos a experiência daqueles que pararam os canteiros de obra da
linha férrea, das mobilizações nas UEM, das lutas contra as opressões
canalizadas pela Marcha das Vadias e pela Parada Gay.
A região de Maringá foi a que
obteve o maior crescimento econômico do Paraná, ao mesmo tempo, é a região que
possui o menor salário médio do Estado. Ou seja, o crescimento da cidade
deve-se a partir da super-exploração dos trabalhadores. Além disso, Maringá
possui a tarifa de ônibus mais cara do Estado e, inclusive, uma das mais caras
do país. Não bastasse isso, os altos índices de violência contra a mulher e os
casos de agressões e homicídios contra homossexuais e trans evidenciam a falta
de políticas públicas para combater o machismo e a homofobia. Ou seja, a
“cidade verde” dos visitantes e da burguesia, não é a mesma daqueles que são
obrigados a pegar transporte público lotado todos os dias, a se matarem em seus
trabalhos para ganhar uma miséria ou dos que sofrem cotidianamente pela
violência e o preconceito.
Mostraremos em nosso programa que
é possível governar nossa cidade para os trabalhadores, governando contra o
interesse dos ricos e dos patrões.
...e para as trabalhadoras
E se as mazelas que sofrem os
trabalhadores não são poucas, pior ainda é a situação das mulheres
trabalhadoras e pobres, seja porque são as que recebem os salários mais baixos,
ou porque são as que mais sofrem com o desemprego e o trabalho precarizado, ou
ainda porque a falta de políticas públicas como saúde de qualidade ou creches
em tempo integral aumenta a carga de trabalho extra das mulheres. Por outro
lado sofrem também com a violência machista. Só no primeiro trimestre este ano,
segundo dados da Delegacia da Mulher o número de casos de agressão contra
mulheres registrado foi quase a metade de todos os casos registrados no ano
passado. É por isso que nas eleições proporcionais, apresentaremos uma
candidatura feminina Mônica Almeida, para dialogar com as trabalhadoras de
nossa cidade e mostrar é preciso
combater com firmeza todas as formas de machismo e desigualdade entre homens e
mulheres, mas que a melhor política para a mulher é aquela que beneficia os trabalhadores de conjunto.
Uma candidatura feminista, classista e a serviço do Socialismo

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