Por João Jorge, da
direção regional do PSTU
Apenas uma semana após o 2º turno
das eleições em Maringá, que deu a vitória ao candidato da situação Roberto
Pupin (PP), aliado da família Barros, os trabalhadores, a juventude e os setores
mais oprimidos da cidade já recebem o primeiro “presente de grego” de uma
gestão que continuará a mesma política excludente, e já se pode perceber o que vem
por aí e vai continuar acontecendo como na atual gestão. Trata-se da ameaça de despejo
das famílias que hoje se encontram em casas do Guaraca. Um absurdo que
desrespeita completamente a Constituição Federal de 1988, que estabelece em seu
artigo 6º o direito social à moradia digna.
MORADIA É UM DIREITO
CONSTITUCIONAL QUE NÃO DEVE SER ATACADO!
MAS, NOVAMENTE A HISTÓRIA SE REPETE!

A MUDANÇA CONTINUA EM
MARINGÁ? MARINGÁ COMO RETRATO DA DESIGUALDADE
Segundo material divulgado por um
candidato a vereador, e ex-secretário de habitação de Maringá, foram entregues
pouco mais de 3.000 unidades, entre casas e apartamentos, 3.038 exatamente
durante os 4 anos da gestão atual. Além do baixíssimo número de unidades
entregues, Maringá se destaca negativamente por ter o aluguel médio mais caro
do estado do Paraná, onde quem lucra alto são os setores imobiliário e da
construção civil da cidade. Não dá orgulho de viver em Maringá! Se as famílias
tivessem onde morar, não precisariam ocupar casas para ter um teto.
PRECISAMOS DE MORADIAS PARA TODAS
AS FAMÍLIAS QUE PRECISAM!
Os trabalhadores e a juventude
devem se apoiar nos movimentos populares que lutam pelo acesso à moradia,
denunciar a crueldade que Barros/Pupin vêm tentando cometer com a expulsão das
famílias e exigir a permanência nestas casas (ou em moradias e locais decentes
e estruturados), e que Barros/Pupin tratem de investir imediatamente em
moradias, inclusive pelo sistema de mutirão. Que nenhuma família seja
despejada! Que o direito constitucional à moradia seja respeitado!
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