Trabalhadores gregos organizam nova greve geral
Leia o relato do dirigente Sotiris Martalis, que esteve no Congresso da Conlutas e no Conclat, sobre os últimos acontecimentos na Grécia
Sotiris Martalis, de Atenas
O governo da Grécia anunciou uma nova lei sobre as relações trabalhistas. É importante notar que essa lei não será votada no Congresso. Ao invés disso, será ratificada como lei de Estado, como um decreto presidencial. A esquerda acredita que este ato viola a Constituição.
Em essência, a nova lei acaba com os Acordos Coletivos entre patrões e empregados. O salário mínimo não será determinado pelo Acordo Nacional Coletivo, mas por um decreto presidencial. A compensação para os trabalhadores demitidos será reduzida a 50% (quando o empregador avisa o trabalhador quatro meses antes da demissão).
A maior federação sindical, a GSEE (Conferederção Geral dos Trabalhadores no Setor Privado) e ADEDY (Confederação Geral dos Trabalhadores públicos) convocaram uma greve geral de 24 horas no dia 29 de junho.
Os sindicatos já discutiram sobre uma próxima greve nos primeiros dias de julho, quando o governo planeja impor sua nova lei sobre o Serviço de Seguridade social e as pensões. Queremos destacar que a greve de 29 de junho é a 5ª greve geral desde o início do ano.
Os trabalhadores do metrô estão em greve por três dias e vão continuar na segunda feira, por decidirem continuar com greves de 24 horas. Essa greve foi convocada para evitar a demissão anunciada de 289 trabalhadores, que deveria acontecer em agosto. Em solidariedade com os metroviários, os trabalhadores de todo o transporte público também estão organizando paralisações.
VÍDEO: SOTIRES MARTALIS, no ato da pré-candidatura Zé Maria
Leia entrevista com Sotires Martalis, trabalhador grego, durante o Conclat
Leia o relato do dirigente Sotiris Martalis, que esteve no Congresso da Conlutas e no Conclat, sobre os últimos acontecimentos na Grécia
Sotiris Martalis, de Atenas
O governo da Grécia anunciou uma nova lei sobre as relações trabalhistas. É importante notar que essa lei não será votada no Congresso. Ao invés disso, será ratificada como lei de Estado, como um decreto presidencial. A esquerda acredita que este ato viola a Constituição.
Em essência, a nova lei acaba com os Acordos Coletivos entre patrões e empregados. O salário mínimo não será determinado pelo Acordo Nacional Coletivo, mas por um decreto presidencial. A compensação para os trabalhadores demitidos será reduzida a 50% (quando o empregador avisa o trabalhador quatro meses antes da demissão).
A maior federação sindical, a GSEE (Conferederção Geral dos Trabalhadores no Setor Privado) e ADEDY (Confederação Geral dos Trabalhadores públicos) convocaram uma greve geral de 24 horas no dia 29 de junho.
Os sindicatos já discutiram sobre uma próxima greve nos primeiros dias de julho, quando o governo planeja impor sua nova lei sobre o Serviço de Seguridade social e as pensões. Queremos destacar que a greve de 29 de junho é a 5ª greve geral desde o início do ano.
Os trabalhadores do metrô estão em greve por três dias e vão continuar na segunda feira, por decidirem continuar com greves de 24 horas. Essa greve foi convocada para evitar a demissão anunciada de 289 trabalhadores, que deveria acontecer em agosto. Em solidariedade com os metroviários, os trabalhadores de todo o transporte público também estão organizando paralisações.
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